BERLIM JOVEM:
a capital alemã se converteu nos últimos anos na cidade
européia com mais força de atração sobre as
varguardas culturais, artísticas e musicais. Já nos tempos
do muro, Berlim (ocidental) era considerada a cidade que "nunca dorme".
Berlim oferece múltiplas possibilidades para os amantes
da noite: “Kneipen” (bares típicos berlinenses), “Biergarten”
as cervejarias, “After-Work-Clubs”, “Strandbars”
(bares às margens do rio Spree), “Partylocations”, os
famosos e cativantes “Cocktailsbars” de ambiente oriental, discotecas
do tipo alternativo, etc. se repartem por toda a cidade. Especialmente famosas
são as zonas de Mitte (bairro chique onde se concentram a maioria
das galerias de arte), Kreuzberg (o mais muiticultural e extravagante),
Prenzlauer Berg (bairro de moda onde se destaca a famosa rua Kastanienallee)
e Friedrichshain (onde os restos do muro mostram a influência dos dois
tempos: o antes e o depois do Muro que separava a cidade na época
da guerra fria).
Além do mais, Berlim é conhecida por ser a
cidade mundial do tecno, onde se encontram as catedrais de tecno mais inovadoras
de toda Europa. Uma visita aos Hackeschen Höfen será uma opção
perfeita para submergir de cheio na vida noturna berlinense, com seus restaurantes
da moda, cafés artísticos e boutiques em um barrio que se
encontrava destruído e abandonado e que conta agora com um ambiente
selecto e magnífico.
Nesta lista encontram-se descritos os monumentos mais destacados
da cidade:
Portão de Brandenburgo:
situado no centro de Berlim, é o símbolo mais representativo
da cidade. Esse monumento foi testemunho de numerosos acontecimentos históricos
e também um marco tanto da divisão como da unificação
da Alemanha. O Portão foi construído entre 1788-91 por Karl
Gotthard Langhans, que se baseou nos edifícios clássicos de
Atenas. A escultura da quadriga foi acrescentada por Johann Gottfried Schadow
em 1794; representa a deusa da Vitória montada em uma biga puxada
por quatro cavalos. Em sua origem era uma das entradas da cidade imperial.
Seus arcos viram passar desde as tropas de Napoleão, desfiles nazistas
até tanques russos. Durante a II Guerra Mundial foi severamente destruído.
O Muro de Berlim o deixou em terra de ninguém, entre o limite de
Berlim Oriental e o Muro. Desde a queda do Muro em 1989 tornou-se o símbolo
mais destacado da reunificação do país.
Reichstag (a sede do parlamento
alemão):
o hoje denominado Bundestag se encontra em um edifício construído
no final do séc. XIX que foi testemunho de numerosas vicissitudes
políticas do país. Depois de sua destruição
durante a II Guerra Mundial, foi restaurado e remodelado ao final do séc.
XX para acolher o novo parlamento da Alemanha reunificada, depois da queda
do muro de Berlim.
East-Side-Gallery (a seção
mais comprida do Muro):
essa parte oriental do Muro se encontra às margens do rio
Spree e tem um comprimento de 1,3 quilômetros. Está coberta
de pinturas que foram realizadas em 1990 por 118 artistas internacionais,
convertendo-se assim na galeria de pintura ao ar livre mais comprida do
mundo.
Checkpoint Charlie e Museu do
Muro:
foi fundado como iniciativa privada em 1963. É o lugar ideal
para aqueles que queiram conhecer os excitantes planos de fuga usados durante
a divisão do país, testimunhos de pessoas que vivenciaram
os acontecimentos e outros aspéctos da construção,
história e queda do muro.
Catedral de Berlim (Berliner
Dom):
a catedral é um excelente exemplo de arquitetura ostentatória
do gosto do Imperador Guilherme II. Foi construída entre 1894 e 1905,
combinando os estilos renascentista e barroco. Durante sua longa restauração
que terminou em 1993 suas formas foram simplificadas (cúpula), mas
sua beleza ficou conservada.
Potsdamer Platz (o bairro mais
moderno do centro):
desde finais do séc. XIX e sobretudo nos anos 20 do séc.
XX, esta praça foi uma zona de intensa atividade cultural e comercial.
A II Guerra Mundial causou, como no resto da cidade, imensos estragos e
esta área ficou totalmente devastada. Depois da construção
do muro, transformou-se em terra de ninguém. Com a queda deste e
devido a grande expansão da área levou-se a cabo um projeto
grandioso de construção. Hoje se encontram aqui os exemplos
mais modernos de arquitetura, arranha-céus, edifícios de empresas
internacionais, galerias comerciais e restaurantes. Também se celebra
aqui anualmente o Festival Internacional de Cinema de Berlim, mais conhecido
por Berlimale.
Ilha dos Museus (Museumsinsel):
os cinco museus que se encontram na ilha são o Museu Antigo,
o Museu Novo, a Galeria Nacional Antiga, o Museu Bode e o Museu Pérgamo.
Ao norte da Catedral de Berlim se situa o Museu Antigo (Altes Museum) de
K. F. Schinkel, o primeiro dos museus de Berlim, inaugurado em 1830. A sua
frente se observa o amplo jardim de recreio (Lustgarten). Em 1855 F. A.
Stüler construiu o Museu Novo (Neues Museum) atrás do museu
de Schinkel. O edifício foi danificado gravemente durante a guerra
e permaneceu durante muito tempo como ruína. Quando for reinaugurado
vai albergar a coleção egípcia com o ilustre busto da
Nefertiti, que agora se encontra no Museu Antigo. A direita do Museu Novo,
atrás da Catedral, se encontra a Galeria Nacional Antiga, realizada
segundo os planos dos arquitetos Stüler e J. H. Strack.Também
na Ilha dos Museus encontramos o famoso Museu Pérgamo (Pergamonmuseum),
no qual se encontram obras impressionantes como a Porta do Mercado de Mileto
(200 a.C.), a Porta de Ischtar (600 a.C.) e o Altar de Pérgamo. No
Museu Pérgamo se encontram atualmente a Coleção de
Antiguidades (Antikensammlung), o Museu de Arte Islâmica (Museum für
Islamische Kunst) e o Museu do Oriente Próximo (Vorderasiatisches
Museum). Localizado na ponta da ilhota se encontra o Museu Bode, uma construção
neobarroca de E. v. Ihne (1904), recentemente inaugurado depois da sua restauração.
Alberga a Coleção de Esculturas e o Museu de Arte Bizantina.
Torre de Televisão (Fernsehturm):
sua altura elevada (368 m) permite que seja vista de quase todo
ponto da cidade, convertendo-a em um grande apoio de orientação.
Foi construída em 1969, sendo utilizada desde então como símbolo
de Berlim Oriental pelo governo socialista. Em sua esfera se encontram um
mirador e um restaurante giratório (360 graus em meia hora).
Kurfürstendamm:
a avenida da Kurfürstendamm, no centro de Berlim Ocidental,
mais conhecida como Ku´damm, se extende por mais de 3 km., e continua
sendo atualmente umas das avenidas comercias mais movimentadas da cidade.
Originalmente era a rota dos príncipes e reis que iam ao seu palácio
de caça na floresta do Grünewald. Seu traçado atual data
do final do séc. XIX como iniciativa do chanceler Bismarck. Ao longo
da ampla avenida (53 metros de largura) se encontram lojas exclusivas, hotéis,
teatros e cafés. Em seu extremo está a conhecida Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche,
igreja construída em 1895 em memória a Guilherme I, o primeiro
imperador da Alemanha. Foi destruída quase completamente durante
os bombardeios dos aliados, restando somente a ruína da torre, carinhosamente
batizada pelos berlinenses de “dente cariado”. Depois de longas
discursões sobre o destina da igreja, concordaram em construir um
templo novo, mantendo a ruína. No percurso da igreja memorial até
a estação de metrô Wittenbergplatz se encontram numerosas
redes de lojas de moda e grandes lojas de departamento, entre eles o famoso
e luxuoso KaDeWe ( loja do oeste).
Chancelaria Federal (Bundeskanzleramt):
situada no bairro governamental, na ponta da fila de edifícios
federais que se extendem ao longo do arco do rio Spree. Foi desenhada pelos
arquitetos Axel Schultes e Charlotte Frank, depois de ganharem um concurso
para a construção. O edifício alto executivo e diretivo
de nove andares é a parte central do complexo. Ao norte e ao sul
está cercado pelas alas administrativas de cinco andares, cada qual
composta por 13 jardins cobertos. O chanceler reside oficialmente no edifício
desde o dia 30 de abril de 2001.Filarmônica (Philarmonie): situada
em um espaço amplo ao sudeste do Tiergarten conhecido como Foro Cultural
(Kulturforum). A Filarmônica foi a primeira construção
deste conjunto ao qual também pertence os museus novos, a Biblioteca
Nacional, a Nova Galeria Nacional (Neue Nationalgalerie). Foi construída
em 1963 pelo arquiteto H. Scharoun. A fama da Filarmônica de Berlim
se extende mundialmente, não só pelo vanguardismo da sua arquitetura,
más também pela qualidade da sua orquestra.Vida noturna nas
redondezas dos “Hackesche Höfe“: situados no bairro Mitte,
os Hackesche Höfe e seus arredores se converteram nos últimos
anos em ponto exclusivo de lazer. A construção propriamente
dita dos Hackesche Höfe data de 1906 e compreende um total de 8 patios
interiores distribuídos em uma superfície de 10.000 m?. O
primeiro pátio e também o mais espetacular foi traçado
por A. Endell. Nele pode-se encontrar teatros, restaurantes, cinemas e cafés.
Nas ruas da vizinhança se encontram outros pátios, cada qual
com um toque distinto, vê-se tanto lojinhas, instituições
culturais, cafés e restaurantes como bares noturnos. Na Oranienburger
Straße também se encontra a Nova Sinagoga, o antigo correio
e a ruína do edifício Tacheles, uma antiga galeria de lojas,
convertida em um centro cultural de vanguarda, onde artistas de todas as
nacionalidades apresentam suas obras.
Nova Sinagoga (Neue Synagoge):
trata-se de um importante símbolo da cultura judia em Berlim.
Construída em 1857 em estilo moro-bizantino, o edifício foi
incendiado em 1938 durante a denominada “noite dos cristais”.
Mais tarde, nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, foi bombardeada,
sofrendo graves danos. Sua reconstrução foi levada a cabo
nos anos 1980 e 1990. Atualmente o edifício alberga o Centro Judio. Sua
cúpula, que pode se admirada de vários pontos da cidade, se
converteu em um símbolo do bairro.
Memorial às vítimas do Holocausto:
inaugurado em maio de 2005, trata-se de um projeto do arquiteto
americano Peter Eisenman. 2.711 blocos de concreto de alturas distintas
(desde o solo até quase três metros). se distribuem em filas
dentro do espaço de 19.073 m² entre a Porta de Brandeburgo e a Potsdamer
Platz, bem perto de onde se localizava a Chancelaria do Terceiro Reich e
o bunker no qual Adolf Hitler se suicidou. O recinto alberga agora em seu
subsolo um "centro de informação" no qual se documenta
a perseguição dos judeus pelo regime nazista através
de destinos individuais das vítimas do Holocausto.